Mais igrejas, mais amor, mais Cristo

O desafio da quantidade com qualidade (@onlinevangelica/Gemini)

O Brasil vive uma transformação silenciosa, porém profunda. O Censo 2022 já apontava: os evangélicos crescem em número, influência e presença em todas as esferas da sociedade. De igrejas pequenas no interior a grandes templos nos centros urbanos, de ações sociais discretas a programas de rádio, TV e redes sociais com milhões de seguidores — a fé evangélica avança.

E agora, novos estudos demográficos projetam que, em apenas dois anos, os evangélicos representarão mais de um terço da população brasileira. Não se trata apenas de estatística: trata-se de um chamado à responsabilidade espiritual, ética e social.

Com o crescimento, vêm os desafios. A Igreja precisa preservar sua identidade cristocêntrica, evitando contaminações ideológicas que enfraquecem a mensagem da cruz. O excesso de envolvimento político, como apontam fiéis em todo o país, tem gerado desgaste nas lideranças e desvio do foco principal: pregar o evangelho de Cristo com amor, verdade e santidade.

O propósito da Igreja
A Igreja de Cristo é chamada a ser luz do mundo e sal da terra, e isso não se faz apenas nos púlpitos, mas nas atitudes diárias, nas redes sociais, nas urnas e nos corações. Como Corpo de Cristo, somos chamados a influenciar sem dominar, servir sem buscar prestígio, amar sem fazer acepção.

O crescimento numérico não pode nos acomodar. Pelo contrário, deve nos despertar para o avivamento da santidade, da oração e da missão. Que cada templo, célula, ministério ou ação social evangélica seja, acima de tudo, um reflexo fiel da Graça de Deus e da autoridade das Escrituras.

Que o Senhor continue edificando Sua Igreja no Brasil. Que cresçamos em número, mas muito mais em compromisso com a Verdade. E que, no final de tudo, somente o nome de Jesus seja exaltado.

“Mas o Senhor acrescentava à igreja, dia a dia, os que iam sendo salvos.” (Atos 2:47)